4 de ago. de 2014



Os cinco minutos com o Espírito Santo

Ás vezes nos sentimos de pouco valor, não nos valorizamos, e queremos fazer-nos grandes só com nossas próprias forças. Mas o importante é buscar a luz do Espírito Santo para descobrir o que ele quer fazer em nossas vidas, e depois cooperar com nossa oração e nossa entrega para que ele nos possa fazer crescer.
A fim de nos conscientizarmos disso, é importante contemplar a vida do santo que hoje celebramos. O Cura d’Ars – São João Maria Vianney – é um reflexo de Jesus como bom pastor de seu povo. Ele sentia admiração pelos sacerdotes que exerciam com heroísmo seu ministério em uma época de perseguição, e quis ser padre. Depois de muitos problemas, conseguiu ingressar no seminário aos vinte anos e, apesar de suas dificuldades intelectuais, finalmente recebeu a ordenação. Pouco valorizado, designaram-no para pároco de um pequeno (250 habitantes) e pobre povoado. Era o povoado de Ars, onde viveu até sua morte. Entregou-se inteiramente a renovar a vida desse povo. De noite estudava e se preparava. De dia visitava, os lares e ajudava os pobres. Pouco a apouco o povo foi tomando consciência de que estava albergando um grande santo, e os corações foram se abranhando.
Sua pregação simples, clara, mas ardente e profunda ao mesmo tempo, atraía pessoas de toda a Europa que acorriam a Ars para escutá-la e consultá-lo. Calcula-se  que o buscavam umas 300 pessoas por dia, pelo que dedicava umas 16 horas diárias para atender confissões. Tinha um dom de conselho muito particular e estava dotado de notáveis carismas que lhe permitiam descobrir os males dos corações para dirigir-lhes a exortação mais adequada. Com sua palavra e seu exemplo, reformou em pouco tempo os costumes de seu povo.
Mas recordemos que o santo Cura d’Ars teve problemas quando estava se formando, porque lhe era muito custoso prestar bons exames, e os outros o faziam sentir-se de pouco valor. Não obstante, foi um grande sacerdote, e grandes personagens da época  iam à sua paróquia para escutar sua sabedoria. Isso aconteceu porque ele se deixou levar e transformar pelo Espírito Santo, que sempre faz maravilhas.

Autor: Victor Emanuel Fernández

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