Exercitar-se na meia-idade pode preservar o cérebro na velhice.
Em estudo, pessoas que tinham bom condicionamento físico aos 40 anos apresentavam um cérebro mais rejuvenescido aos 60.
Uma nova pesquisa revelou que pessoas que não se exercitam na meia-idade têm um volume cerebral menor ao chegar aos 60 anos do que aquelas que praticam atividade física. O tamanho do cérebro é um indicador do envelhecimento.
Pesquisadores avaliaram dados de mais de 1 200 pessoas que fizeram um teste ergométrico em média aos 41 anos. O teste ergométrico é realizado na esteira e serve para avaliar a saúde cardiovascular do indivíduo.
Cinco passos para sair do sedentarismo
1. Avalie o seu físico
Passar por uma avaliação de flexibilidade, fôlego, força muscular e composição corporal é importante para medir o progresso que virá com a prática de exercícios.
2. Estabeleça metas realistas
Ter objetivos ao iniciar uma atividade física é motivador – desde que eles sejam realistas. "Uma pessoa que decidir perder 10 quilos em dois meses dificilmente vai conseguir alcançar a meta e, de certo, vai desistir do compromisso."Metas possíveis para um sedentário são, por exemplo, emagrecer 1 quilo em dois meses ou, em um mês, correr 10 minutos ou subir um lance de escada sem se sentir tão cansado." Um dos melhores estímulos é enxergar os resultados.
3. Escolha um exercício prazeroso
É comum que corrida e musculação, pela difusão e pela praticidade, sejam as primeiras opções na hora de escolher um exercício. Mas isso não quer dizer que elas sejam prazerosas para todo mundo. A regra é experimentar diferentes modalidades até encontrar a mais agradável. "Para sair do sedentarismo, a pessoa deverá buscar um exercício com o qual se identifique", diz Renato Dutra. "Só assim ela descobrirá que, em vez de musculação, prefere pilates, ou que se sai melhor na dança do que na corrida."
Pesquisadores avaliaram dados de mais de 1 200 pessoas que fizeram um teste ergométrico em média aos 41 anos. O teste ergométrico é realizado na esteira e serve para avaliar a saúde cardiovascular do indivíduo.
Cinco passos para sair do sedentarismo
1. Avalie o seu físico
Passar por uma avaliação de flexibilidade, fôlego, força muscular e composição corporal é importante para medir o progresso que virá com a prática de exercícios.
2. Estabeleça metas realistas
Ter objetivos ao iniciar uma atividade física é motivador – desde que eles sejam realistas. "Uma pessoa que decidir perder 10 quilos em dois meses dificilmente vai conseguir alcançar a meta e, de certo, vai desistir do compromisso."Metas possíveis para um sedentário são, por exemplo, emagrecer 1 quilo em dois meses ou, em um mês, correr 10 minutos ou subir um lance de escada sem se sentir tão cansado." Um dos melhores estímulos é enxergar os resultados.
3. Escolha um exercício prazeroso
É comum que corrida e musculação, pela difusão e pela praticidade, sejam as primeiras opções na hora de escolher um exercício. Mas isso não quer dizer que elas sejam prazerosas para todo mundo. A regra é experimentar diferentes modalidades até encontrar a mais agradável. "Para sair do sedentarismo, a pessoa deverá buscar um exercício com o qual se identifique", diz Renato Dutra. "Só assim ela descobrirá que, em vez de musculação, prefere pilates, ou que se sai melhor na dança do que na corrida."
4. Comece devagar
Pessoas que não estão acostumadas a se exercitar devem começar uma atividade física aos poucos, com uma intensidade leve e respeitando os limites do corpo. Isso vai ajudar a evitar lesões e diminuirá as chances de o indivíduo se sentir desestimulado com o exercício. Variar as modalidades também é uma medida que ajuda a espantar o desânimo. "Faça, por exemplo, musculação em um dia, um exercício aeróbico no outro e uma aula de alongamento no dia seguinte”, diz o educador físico Renato Dutra.
5. Persista nos novos hábitos
É normal que uma pessoa decida se exercitar duas vezes por semana, mas, logo no início, um imprevisto a impeça de cumprir esse objetivo. "Ela não pode desanimar por causa disso. Se não deu, deve tentar de novo na outra semana. Para criar um hábito, é preciso investir nele, reforçando determinados comportamentos. Uma pessoa que sempre foi sedentária não pode ser tão exigente consigo mesma”, afirma Dutra.
http://veja.abril.com.br/noticia/saude/exercitar-se-na-meia-idade-pode-preservar-o-cerebro-na-velhice
Pessoas que não estão acostumadas a se exercitar devem começar uma atividade física aos poucos, com uma intensidade leve e respeitando os limites do corpo. Isso vai ajudar a evitar lesões e diminuirá as chances de o indivíduo se sentir desestimulado com o exercício. Variar as modalidades também é uma medida que ajuda a espantar o desânimo. "Faça, por exemplo, musculação em um dia, um exercício aeróbico no outro e uma aula de alongamento no dia seguinte”, diz o educador físico Renato Dutra.
5. Persista nos novos hábitos
É normal que uma pessoa decida se exercitar duas vezes por semana, mas, logo no início, um imprevisto a impeça de cumprir esse objetivo. "Ela não pode desanimar por causa disso. Se não deu, deve tentar de novo na outra semana. Para criar um hábito, é preciso investir nele, reforçando determinados comportamentos. Uma pessoa que sempre foi sedentária não pode ser tão exigente consigo mesma”, afirma Dutra.
http://veja.abril.com.br/noticia/saude/exercitar-se-na-meia-idade-pode-preservar-o-cerebro-na-velhice
Estudo sul-coreano que envolveu 25 mil pessoas reabre discussão sobre os benefícios da bebida para o coração.
O consumo diário de algumas xícaras de café pode ajudar a evitar o entupimento das artérias, um conhecido fator de risco para doenças cardíacas, disseram pesquisadores sul-coreanos, o que deve reabrir o debate sobre os benefícios da bebida para o coração.
O estudo analisou mais de 25 mil funcionários homens e mulheres que se submeteram a exames de saúde de rotina no local de trabalho. Os resultados foram divulgados na publicação científica Heart.
Aqueles que bebiam uma quantidade moderada de café - de três a cinco xícaras por dia - tinham uma possibilidade menor de apresentar os primeiros sinais de doença cardíaca nos exames médicos.
Efeitos no coração
Os efeitos que o café têm sobre a saúde do coração ainda causam dúvidas.
Alguns estudos relacionam o consumo da bebida a fatores de risco cardíaco, como maior colesterol ou pressão arterial. Já outras pesquisas sugerem, na verdade, alguma proteção cardíaca.
Neste estudo, pesquisadores usaram exames médicos para avaliar a saúde do coração. Eles buscavam, especificamente, qualquer doença nas artérias que irrigam o coração - as artérias coronárias.
Nas doenças coronárias, estas artérias ficam entupidas pelo acúmulo gradual de material gorduroso em suas paredes.
Você esquece as coisas com frequência?
Quem nunca esqueceu onde deixou as chaves ou estacionou o carro? O nome de um conhecido ou ainda de pagar aquela conta no dia certo? Com um dia a dia cada vez mais corrido e atarefado é muito comum esquecer alguma coisa pelo caminho. Mas, às vezes, esses esquecimentos frequentes podem ser sinal de um nível mais grave de estresse, ou então de depressão, e até mesmo de alguma doença neurológica.
A memória é o armazenamento de informações e fatos obtidos por meio de experiências vividas ou até mesmo ouvidas. Ela está intimamente ligada à aprendizagem e também ao emocional – por isso algumas memórias são mais marcantes do que outras.
Existem duas formas pelas quais o cérebro adquire e armazena informações: a memória de procedimento e a declarativa. A de procedimento, também chamada de memória implícita, armazena informações não verbalizadas, como habilidades motoras, sensitivas ou intelectuais, por meio da repetição de uma atividade que segue sempre o mesmo padrão. Esse é o caso, por exemplo, de andar de bicicleta ou nadar. Os dados armazenados nessa memória não dependem da consciência, por isso é possível executar essas tarefas pensando em outras coisas, como se estivesse no "piloto automático".
Os sentidos estão intimamente ligados à memória. Isso porque é por meio deles que experimentamos os fatos e informações que ficarão armazenados na memória. Além disso, de acordo com um estudo do Instituto Nacional de Neurociências de Turim, na Itália, publicado em 2010 na revista "Science", a mesma parte do cérebro que é responsável pela elaboração dos sentidos também atua no armazenamento da memória.
Assim, um cheiro, uma música ou uma imagem pode evocar as mais diversas lembranças. Um exemplo clássico é a obra-prima do escritor francês Marcel Proust, "Em Busca do Tempo Perdido", em que o cheiro de madeleine, um tradicional doce francês, fez com que o autor relembrasse sua infância e, a partir daí, desenvolvesse a história.
Ativando a memória
Para ativar a memória é preciso mantê-la ativa. Ou seja: quanto mais você exercita a memória, mais ela fica "afiada". Ler é um dos melhores exercícios, mas não é o único. Outras atividades que estimulem o cérebro a pensar também contribuem para estimular a memória como xadrez, jogos de cartas, dama, palavras cruzadas, caça-palavras, videogames e quebra-cabeça, entre outros.
Conversar e expressar opiniões também é importante: durante a atividade argumentativa, o cérebro é requisitado para opinar e replicar, e essa argumentação colabora para a memorização. Por isso a socialização tem um importante papel na memória. "É fundamental a sociabilização para a memória, a saúde e o bem-estar do ser humano", afirma o neurologista Custódio Michailowsky Ribeiro, do Centro de Dor e Neurocirurgia Funcional do Hospital 9 de Julho.
Manter o corpo saudável também contribui muito para a saúde da memória. Ter uma alimentação balanceada, praticar exercícios regularmente, evitar o estresse e procurar ter uma boa qualidade de sono são fundamentais. "Ter paciência, bom humor, organização, saber distribuir o seu tempo diário com trabalho, descanso e lazer. Bons hábitos e uma boa noite de sono com muitos sonhos também ajudam, pois, neste período, o cérebro faz sua limpeza das impurezas produzidas pela atividade neuronal realizada durante o dia".
Autora: Cris Bueno
Novos tratamentos
destinados a atacar as células doentes com precisão — e pequenos danos
colaterais — já permitem que pacientes graves de câncer vivam mais e
melhor.
Há quinze anos, a paulistana Eny Rodrigues estava amamentando sua
segunda filha quando notou uma mancha vermelha no seio esquerdo.
Preocupada, procurou um médico. O diagnóstico: câncer de mama. Submetida
à mastectomia, Eny passou também por sessões de quimioterapia e
radioterapia. Cinco anos depois, em 2006, a alta foi anunciada — e
comemorada. Em 2007, porém, Eny começou a sentir fortes dores nos
braços, nas pernas e na coluna. Imaginou ser hérnia de disco. Não era. O
câncer voltara, com metástases nos ossos e no fígado. A deterioração
física foi rápida. No início, ela mancava. Em seguida, já não conseguia
mais andar e mal saía da cama. Em seis meses, perdeu 20 quilos. “Sentia
dores horríveis”, lembra Eny. “Tomava morfina de quatro em quatro
horas.” O prognóstico era dos piores. Deram-lhe alguns meses de vida. Em
razão da gravidade do estado de saúde e do seu tipo de câncer, o
agressivo HER-2, foi convidada a participar de uma pesquisa com um
medicamento experimental na ocasião, o pertuzumabe. Eny nada tinha a
perder e aceitou a oferta.
Hoje, aos 57 anos, oito depois, ela está livre das metástases.
Recuperou a independência, está animada e forte. A cada 21 dias vai ao
hospital receber a medicação endovenosa. Aprovado pelos governos
americano e brasileiro em 2012 e 2013, respectivamente, o pertuzumabe
reduz em até 32% a taxa de mortalidade entre as pacientes com câncer
HER-2 — e 80% apresentam redução no tamanho do tumor. Diz o mastologista
Roberto Hegg, chefe da pesquisa com o pertuzumabe realizada no Brasil,
no Hospital Pérola Byington, em São Paulo: “São os melhores índices já
alcançados no controle de metástases”.
Revista Veja
Autora: Natalia Cuminale
12 hábitos que ajudam a ter uma saúde mais plena
- Comer melhor. O cuidado com o que vai no seu prato é um dos pontos centrais para alcançar uma maior qualidade de vida. O abuso de alimentos ricos em gorduras saturadas, sódio e açúcares é um gatilho para doenças como infarto, derrames, hipertensão, obesidade, diabetes e até câncer. Em contrapartida, é fácil incluir no cardápio alimentos heróis da resistência e da longevidade. Cientistas da Universidade Park, nos Estados Unidos, concluíram que consumir mais oleaginosas (nozes, castanhas, avelãs, amêndoas e pistache) reduz o risco de males cardíacos entre 25% e 39%, quando consumidos cinco vezes por semana. Elas são ricas em gorduras boas, em especial o ômega 3, que diminuem as taxas de colesterol ruim e evitam a formação de placas de gordura que obstruem as artérias. O Centro de Pesquisas Médicas de Cardiff, no País de Gales, comprovou que vítimas de ataques cardíacos aumentaram as chances de evitar novos problemas em 29%, quando passaram a comer peixe pelo menos duas vezes por semana, graças a presença do ômega 3.
- Durma bem. Repor as energias do dia com uma boa noite de sono é mais do que importante, é essencial! Um estudo da American Academy of Sleep comprovou que dormir bem é um dos segredos para a longevidade. Dos 2.800 participantes da pesquisa, os 46% que relataram insatisfação com a saúde tinham também má qualidade de sono. Uma outra pesquisa da Associated Professional Sleep Societies afirma que quem sofre de insônia crônica corre três vezes mais risco de morrer em comparação à pessoas que não sofrem com o problema. Para os pesquisadores, o ideal são pelo menos 7 horas e meia de sono por dia.
- Mexa-se. Os benefícios da atividade física para a saúde do organismo somam uma lista extensa. Dizer não ao sedentarismo significa afastar de perto doenças como a obesidade, hipertensão, doenças cardiovasculares, diabetes, hipertensão, além de dar mais disposição e energia. Para colher todos esses benefícios, basta andar. Uma pesquisa da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (FMRP), da USP, comprovou que a caminhada reduz a pressão arterial na primeira hora e, o que é melhor ainda, essa queda se mantém nas 24 horas subsequentes. O cérebro também fica mais afiado. Um estudo norte-americano recente, publicado na revista Neuroscience, mostrou que durante os exercícios o corpo produz uma substância que estimula o nascimento de novos neurônios, o que melhora nossas atividades cognitivas, em especial a memória.
- Levante-se da cadeira. A Sociedade Americana de Câncer descobriu que não é apenas a falta de atividade física que pode encurtar a vida, mas também a grande quantidade de tempo gasto sentado. Tudo porque quando ficamos frequentemente sentados e por muito tempo o nosso metabolismo se altera e influencia em fatores como colesterol alto e repouso da pressão arterial, que são indicadores da obesidade, problemas cardiovasculares e outras doenças crônicas. Por isso, nada de ver a vida passar da cadeira. "Para quem precisa trabalhar sentado, exercícios simples de alongamento vão trazer maior oxigenação e ajudar no reposicionamento do corpo para alcançar o equilíbrio postural", ensina o fisiologista do esporte Raul Santo de Oliveira.
- Dê olho na balança. Uma alimentação equilibrada, rica em nutrientes, e a prática de exercícios físicos regulares vão te ajudar a manter o peso ideal. O sobrepeso e a obesidade, além de elevar os riscos de diabetes, derrame, hipertensão e apneia, estão por trás de 30% dos casos de câncer, de acordo com dados levantados pela União Internacional de Combate ao Câncer (UICC). Por isso, a regulação da dieta é fundamental. Além de melhorar a saúde e a autoestima, a perder peso também favorece a memória, segundo pesquisas feitas pelo Hospital das Clínicas, de São Paulo.
- Controle os nervos. Apesar de não ser considerado doença, o estresse pode favorecer o aparecimento de doenças psico-fisiológicas e, por isso, precisa ser observado e controlado. "Quanto maior for o nível de estresse, maior será a deteriorização física e psicológica da pessoa", mostra a psicóloga Sandra Leal Calais, da Unesp. O estresse também é fator de risco para os problemas do coração. Foi o que concluiu uma grande pesquisa feita em Campinas e São Paulo pela Secretaria do Estado da Saúde. Entre as mais de 100 mil pessoas analisadas, 46,8% sofriam algum tipo de estresse e tiveram seus níveis de problemas cardiovasculares aumentados.
- Sorria para a vida. Nada melhor do que o humor para combater os percalços que aparecem. O bom humor pode manter as pessoas saudáveis e aumentar as chances de uma vida longa, segundo estudo recente da Universidade Norueguesa de Ciência e Tecnologia, que avaliou mais de 53 mil pessoas durante sete anos. Os pesquisadores descobriram, por meio de alguns testes, que os participantes que eram mais bem humorados tinham o risco de morte reduzido em até duas vezes. Para melhorar a sua atitude positiva diante da vida, aposte em uma breve caminhada em áreas verdes, como parques e jardins. A dica vem direto da Universidade de Essex, no Reino Unido, que descobriu que praticar atividades ao ar livre, por mais curtas que sejam (10 minutos bastam!), melhoram significativamente a saúde mental, trazendo benefícios para o humor e para a autoestima.
- Respire bem. Separar uns minutinhos para prestar atenção na respiração pode ser a receita ideal para combater os desgastes mentais e físicos e, até a insônia, aumentando assim a sensação de bem-estar. Um estudo da universidade de Johns Hopkins, nos Estados Unidos, mostrou que pessoas que apresentam sérias dificuldades para respirar durante o sono têm 50% a mais de chances de morrer antes que alguém da mesma idade que não sofre das mesmas condições.
- Apague o cigarro. Por falar em respiração, não é só da sua que você precisa cuidar não. Já parou para pensar que seu cigarro causa males terríveis ao seu organismo, mas também das pessoas ao seu redor. Um estudo da University College London, do Reino Unido, descobriu que a exposição à fumaça do cigarro dos outros pode aumentar em 50% os riscos de sofrimento psicológico. E outro estudo vindo do Canadá trouxe também que o fumo passivo está por trás do aumento de 40% dos casos de sinusite crônica. Portanto, o fumo passivo pode ser pior que a poluição. Mas, os fumantes precisam prestar atenção aos males do cigarro para o próprio organismo. Estima-se que cerca de 200 mil mortes por ano, no Brasil, são decorrentes do tabagismo, responsável pelos riscos aumentados de câncer de pulmão, de boca e doenças cardiovasculares.
- Cultive bons amigos. Que o homem não é uma ilha você já sabe. Conseguimos sentir de longe os benefícios que a convivência com pessoas queridas nos traz. Mas, ter uma boa rede de amigos pode ser mais importante do que você imagina. Uma pesquisa recente da Universidade Brigham Young, nos EUA, descobriu que quem vive rodeado de amigos e vizinhos pode viver até 50% mais do que alguém que vive só. Para os pesquisadores, perder o apoio social pode diminuir ainda mais as chances de sobrevivência do que obesidade, fumo ou sedentarismo.
- Sexo do bem. Ter uma vida sexual saudável também traz muitos benefícios à saúde. Um estudo realizado pela Universidade de Bristol, na Grã-Bretanha, sugere que fazer sexo com certa frequência diminui os riscos de infarto fatal. Mas, não é só isso não. Ter uma vida sexual ativa contribui para melhorar o humor, relaxar o corpo, melhora o aspecto da pele, aliviar o estresse e a TPM. Além disso, o relaxamento que o orgasmo traz contribui para que você durma melhor, e não apenas nos dias em que houver sexo. A reação tem efeito prolongado, devido a ação dos neurotransmissores que passam a agir no seu organismo com mais regularidade e numa quantidade maior.
- Aprenda a gostar de você. Trabalhe o seu autoconhecimento e sua autoestima para viver melhor. "O conceito que temos sobre nós mesmos é definidor de como nos colocamos e nos portamos na vida, define o valor que vamos dar a nossa pessoa, ao nosso trabalho, as nossas opiniões, as nossas vontades, e aos cuidados para o nosso corpo e nossa saúde. E isso faz toda a diferença. Por isso é essencial ter um bom referencial de si mesmo, saber reconhecer seus valores, suas qualidades, e não ficar só se criticando, se cobrando, focado apenas nas suas limitações e dificuldades", explica o terapeuta Vicente Godinho.
http://www.minhavida.com.br/saude/galerias/11705-12-habitos-que-ajudam-a-ter-uma-saude-mais-plena
SAÚDE...MAL DE ALZHEIMER
A Medicina não
para de evoluir. Um novo e pioneiro tipo de exame no Brasil pode diagnosticar
precocemente o Alzheimer. O método consiste em integrar imagens das vias
cerebrais realizadas por tomografias de pósitron (PET), tomografias
computadorizadas (TC) e ressonância magnética, e, assim, fazer um diagnóstico
mais completo. A nova tecnologia foi desenvolvida por dois médicos brasileiros
do Hospital do Coração (HCor), em
São Paulo , a partir de processamento de dados trazidos dos
Estados Unidos. Já se sabe que o Alzheimer atinge, hoje, segundo a Organização
Mundial da Saúde (OMS), 24 milhões de pessoas no mundo todo.
O método foi criado a partir de pesquisas realizadas na Universidade da Califórnia (UCLA), instituição na qual os líderes do estudo, os neurocirurgiões Dr. Antônio De Salles e a Dra. Alessandra Gorgulho, são professores. Segundo De Salles, o exame faz a integração de várias imagens do cérebro. O PET mostra as funções do órgão e em que lugares o cérebro está usando energia. Nos pacientes com Alzheimer existem áreas nas quais não estão sendo bem trabalhadas. "O paciente faz tomografia de pósitron, obtida juntamente com tomografia computadorizada, que dão uma boa ideia da atrofia do cérebro, pois em certas áreas do cérebro do paciente que sofre com a doença existem atrofias." – explica o neurocirurgião.
Depois, são usadas as imagens de ressonância magnética. Assim, as três são processadas. "A ressonância, hoje em dia, permite ver as fibras do cérebro, como os neurônios, por exemplo, e os seus caminhos no cérebro. Em pacientes com Alzheimer, esses caminhos vão diminuindo. E isso nós podemos identificar nesse exame." – explica o especialista, que completa: "Quando nós integramos essas imagens é possível, matematicamente, identificar bem melhor o paciente que tem a doença”.
O novo exame traz grandes benefícios para as pessoas que sofrem com a enfermidade. Com a reunião de todas essas imagens é possível detectar de maneira mais perfeita e precoce o Alzheimer. "Com uma só imagem não se consegue ter um diagnóstico mais completo, porque não há informação bastante para selar esse diagnóstico." – explica De Salles. Além disso, de acordo com o especialista, a descoberta de maneira precoce do mal permite definir o melhor tratamento para o paciente e receitar medicamentos que, acredita-se, retardem a progressão da enfermidade.
O Alzheimer é uma doença degenerativa no qual o paciente vai perdendo as funções intelectuais. "Nós não entendemos ainda o porquê, mas há uma deposição de proteínas anormais que vão acumulando e distorcendo os neurônios. As células morrem em várias áreas. Mas porque são nesses locais não se sabe bem." – finaliza o neurocirurgião.
O método foi criado a partir de pesquisas realizadas na Universidade da Califórnia (UCLA), instituição na qual os líderes do estudo, os neurocirurgiões Dr. Antônio De Salles e a Dra. Alessandra Gorgulho, são professores. Segundo De Salles, o exame faz a integração de várias imagens do cérebro. O PET mostra as funções do órgão e em que lugares o cérebro está usando energia. Nos pacientes com Alzheimer existem áreas nas quais não estão sendo bem trabalhadas. "O paciente faz tomografia de pósitron, obtida juntamente com tomografia computadorizada, que dão uma boa ideia da atrofia do cérebro, pois em certas áreas do cérebro do paciente que sofre com a doença existem atrofias." – explica o neurocirurgião.
Depois, são usadas as imagens de ressonância magnética. Assim, as três são processadas. "A ressonância, hoje em dia, permite ver as fibras do cérebro, como os neurônios, por exemplo, e os seus caminhos no cérebro. Em pacientes com Alzheimer, esses caminhos vão diminuindo. E isso nós podemos identificar nesse exame." – explica o especialista, que completa: "Quando nós integramos essas imagens é possível, matematicamente, identificar bem melhor o paciente que tem a doença”.
O novo exame traz grandes benefícios para as pessoas que sofrem com a enfermidade. Com a reunião de todas essas imagens é possível detectar de maneira mais perfeita e precoce o Alzheimer. "Com uma só imagem não se consegue ter um diagnóstico mais completo, porque não há informação bastante para selar esse diagnóstico." – explica De Salles. Além disso, de acordo com o especialista, a descoberta de maneira precoce do mal permite definir o melhor tratamento para o paciente e receitar medicamentos que, acredita-se, retardem a progressão da enfermidade.
O Alzheimer é uma doença degenerativa no qual o paciente vai perdendo as funções intelectuais. "Nós não entendemos ainda o porquê, mas há uma deposição de proteínas anormais que vão acumulando e distorcendo os neurônios. As células morrem em várias áreas. Mas porque são nesses locais não se sabe bem." – finaliza o neurocirurgião.
PELO DIREITO DE TOMAR SORVETE
Onde burcas, dietas e revistas masculinas se encontram?
Por Tania Menai
Quando a maior parte do mundo descobriu o que era o Talibã, um dos aspectos mais chocantes (aliás, todos são) foram as mulheres totalmente cobertas de azul: burcas que simbolizam hierarquia, dependência, um status social inferior. Burcas que ativistas sociais lutam para aniquilar. Não há motivo religioso, apenas político. Como uma criança vai reconhecer a mãe caso se perca na rua? Como se vive escondendo-se do mundo?
Como se sobrevive sem estudar, sem ler? Até que alguém, em algum texto brilhante que li na época, declarou: impor às mulheres que elas sejam eternamente magras, sem celulite, malhadas e lindas de morrer o tempo todo também é uma forma Talibã. E eu concordo. Mas o pior é que as próprias mulheres compram a ideia da perfeição absoluta. Gente, e o sorvete de chocolate, onde é que fica?
Não quero soar arrogante de forma alguma, mas, de novo, a comparação é inevitável: o papo dieta disso, dieta daquilo e plástica não sei onde aos 40 anos não faz parte das rodas de conversa que tenho aqui, em Nova York. Claro que todo mundo se cuida, esta é a cidade “mais magra” dos EUA, com a maior quantidade de academias per capita do país. Mas, quando eu chego ao Rio de férias, é um tal de dieta da lua, do abacaxi, fulana usa Botox (palavra que aprendi no Brasil), sicrana esticou os olhos, a outra não perdeu o peso da gravidez. Saio desses papos bocejando. A minha impressão é que essas coisas são totalmente atreladas à felicidade. Espero estar errada.
Claro que nem todo mundo é mundo é assim. Mas confesso que as mulheres mais incríveis que já entrevistei não eram deusas do Olimpo. São cientistas, executivas, ativistas. Isso não significa que elas que elas têm celulite. Só sei que elas têm algo grandioso a dizer. Aqui, as atrizes não precisam posar nuas em revistas para alcançar algum status. Nem elas nem mulheres famosas por algum outro motivo. Nudez banal não deveria fazer parte do currículo de uma atriz – pena das que acham que precisam se provar assim. Por que os homens também não fazem o mesmo? Essa banalidade com o feminino me incomoda. De qualquer forma, a boa noticia é que qualquer uma de nós poderia estampar uma capa da Playboy, já que todas as peladas passam por um belo Photoshop antes de chegarem às bancas. Ainda assim, “auguri” para nós, que guardamos a nudez para quem merece.
Revista: TPM
Prevenção é uma tendência nova
Especialista em esquizofrenia, o Psiquiatra Rodrigo Bressan procura
desmistificar a doença, revela as novidades em tratamentos e explica porque o
distúrbio é considerado um dos mais misteriosos da mente humana.
A novidade do momento é utilizar métodos para identificar indivíduos
prestes a desenvolver a esquizofrenia, alcançando o chamado grupo de alto risco
para a doença.
O transtorno bipolar é diferente da esquizofrenia porque tem como
característica principal variações de humor, em que a pessoa passa rapidamente
da euforia para a depressão.
O grupo de alto risco é formado por pessoas que tem sintomas leves ou de
curta duração, que não perduram. Elas podem já estar um pouco mais isoladas ou
mostrarem algumas “cismas” além de apresentarem mudanças no desempenho escolar,
por exemplo.
Posso afirmar que existe muita pesquisa a respeito da esquizofrenia. É um
transtorno bastante estudado. Porém, por ser uma doença que atinge o cérebro,
traz consigo uma grande complexidade.
Revista: Psique Ano VI-Edição
80 pág. 7-11
Autor: Lucas Vasques
Sonolência
Obesidade e mau
rendimento
Pesquisa
realizada por estudiosos da Faculdade de Saúde Pública (FSP) da USP detectou
que trabalhadores noturnos com sobrepeso podem ser mais sonolentos. Foi
relacionado o consumo de carboidratos por trabalhadores noturnos com seu grau
de sonolência durante o período de trabalho, estabelecendo previamente que
pessoas com sobrepeso e obesidade são propensas a sentir mais sono quanto maior
for a ingestão desse nutriente. A intervenção foi realizada com funcionários da
segurança de uma empresa da Baixada Santista, controlando alguns fatores da
alimentação dos funcionários, e dividida em duas etapas. A primeira envolveu a
coleta de dados da população; ao fim desse procedimento foram sorteados os 24
participantes das semanas seguintes de estudo, que sofreriam a intervenção
alimentar. Já na segunda parte os pesquisadores avaliaram o grau de sonolência
dos escolhidos, ainda sem intervenção alimentar. Depois de um determinado
intervalo, a quantidade de carboidratos da alimentação noturna dos
trabalhadores, também por cinco dias.
Resultados
Pôde-se perceber
ao final das análises que o aumento da sonolência é influenciado pelo índice de
massa corporal (IMC), assim sendo, quanto maior o IMC, maior influência da
alimentação em sua sonolência. Também percebeu-se que os carboidratos favorecem
a sonolência nos obesos. Segundo os pesquisadores, a leitura do estudo é clara
quanto ao fato de os trabalhadores noturnos terem maior chance de desenvolver
obesidade; agora, com relação à influência do IMC na sonolência, o resultado
foi inesperado e não constava nos objetivos iniciais do estudo. Isso aponta a
importância de sua prevenção antes que traga conseqüências mais graves às
pessoas. Quando se atém à porcentagem de 15% a 20% da força de trabalho do país
ser noturna, fica ainda mais clara a importância de se cuidar destes fatores e
de promover a saúde no ambiente de trabalho.
Revista: Psique Ano VI N°72
Pg. 13
SNEAKER: A
PATA DE BODE DAS IT GIRLS
Sneaker quer dizer tênis em inglês. Mas , depois de
um tipo de tênis (com saltinho embutido) virou moda, todas as meninas começaram
a usar o “tênis sneaker”, sim, o tênis tênis. Não entendeu? Leia abaixo...
Procure a tradução de Sneaker em um
dicionário de inglês. Você vai encontrar Sneaker: tênis, sapato esportivo. Sim,
sneaker é tênis em
inglês. Simples , não? Nada disso, porque no mundo das
tendências, tudo é muito complicado. E o sneaker, coitado, deixou de ser o
tênis (pelo menos no Brasil) para virar um tipo específico de sapato: um tênis
botinha, com salto embutido. Uma espécie de pata de bode (aquela bota que todas
as meninas de 12 anos usavam anos atrás) da it girls. Ok. O sneaker é bem mais
bonitinho.
Mas não é isso que queremos debater aqui.
A Tendência do tênis botinha com salto embutido (e não é isso um sneaker?) foi
lançada pela estilista francesa Isabel Marant e por Marc Jacobs, em sua linha
casual Marc. E também por outras grifes gringas e chiques como Chanel,
Chloée Lavin. Pronto. Virou objeto de desejo e peça que as revistas de
moda dizem que as pessoas “têm que ter”.
Até aí, tudo bem. Quer dizer, tudo bem
mais ou menos, já que ninguém tem que ter nada. Mas enfim. Virou moda.
Problema: as pessoas esquecem que sneaker significa tênis. Resultado: dando um
Google, você vai encontrar centenas de ofertas de tênis sneaker. Gente, como
assim? Escrever tênis sneaker é o mesmo que escrever: tênis tênis. O tal
“sneaker” é apenas um modelo de tênis. Ou seja, o sneaker é um tipo de
sneaker. Deu para entender? Tudo seria mais simples se a gente desistisse
de falar tanto em inglês . Por isso, propomos que o sneaker seja chamado de
tênis altinho. Que tal? Ok. Vocês vão achar que soa menos chique. Mas a gente
vai ser chato e falar que vocês andam meio colonizados. Ah, e já existe
“sneaker” (quer dizer, tênis de saltinho) sendo vendido em 12 vezes pela
internet. Desaconselhamos. Em um ano, ninguém mais vai usar o tal tênis, que
vai ser considerado cafona agora que “todo mundo comprou em 12 vezes e tem um”.
Sim, o mundo das tendências é cruel, é bizarro!
Revista: TPM Ano 11 nº 123 pág. 108
Tirar foto de comida não emagrece
Tirar foto de comida é o novo look do dia, é o que se chama
de “comer com os olhos”. Mas, avisamos, enche o saco dos outros e, não, não
emagrece.
Você vai a um restaurante e pede uma massa. Qual a primeira
coisa que você faz quando o prato chega? Tirar uma foto, escolhe um filtro “com
cara de chique” e posta no Instagran. E as pessoas, todas sem ter o que fazer
(tipo você) escrevem em baixo coisas inteligentíssimas, tipo: “humm”, que
delícia!
As fotos de comida no Instagram e na internet no geral
(nunca foi tão fácil tirar foto) mostram que não basta comer, é preciso mostrar
o que vai comer. Ou tirar foto, mostrar e, assim, achar que vai comer menos e
não engordar. Sério. Não estamos brincando e nem implicando.
A mania por fotos de comida no aplicativo é tão grande que
já motivou um projeto para diminuir a fome na África. Podem rir, mas é verdade.
O Good Belly Project funciona assim: você coloca uma foto e o nome do projeto e
do restaurante. E o lugar que ganha propaganda grátis(o que? Você nunca tinha
pensado nisso?) faz doações para entidades.
No dia 23 de julho de 2012, às 11hs, a editora desta seção
contabilizou 6.633.599 fotos com a hashtag (aquele símbolo #) com a palavra
food no aplicativo. A tag “comida” tinha 42.450 fotos. Até esta revista chegar
às bancas, esses números deverão ter dobrado.
E também o número de sites, blogs e Tumbirs que mostram
comidas de um jeito que faz você “salivar” com o olhos.
Vida moderna: você coloca uma roupa, vai em frente ao
espelho, tira uma foto e posta no seu blog como “look do dia”. Sai para almoçar
no quilo perto da firma, enche o prato de saladas só para que pensem que é só
isso que você come, tira uma foto. E posta no Instagram. Depois, claro, você
vai na parte de frituras e enche o seu prato de bolinhos deliciosos. E não
fotografa. E assim acha que não comeu.
Revista:
TPM Ano 11 nº 123 pág. 106
Tpm adverte: não existe comida gorda!
Revistas de dieta e pessoas aficionadas por elas criaram uma nova categoria de comida: os alimentos gordos!
“Saiba como deixar a sua comida magra.” “Evite alimentos gordos.” Uma nova maneira bizarra de classificar as comidas virou mania nas revistas de dietas e entre as pessoas fanáticas por regimes. Na boa, de verdade, você já viu uma comida gorda?
Um brigadeiro é o que? Um doce. Ele pode ser um, calórico. Mas a nova moda nas revistas e sites de dieta é chamar gostosuras de comida “gorda”. E coisas sem graça de comida “magra”. Não conseguimos não imaginar um desenho animado com um leite condensado gordo (literalmente) e uma alface magrinha.
Fomos pesquisar a maluquice e descobrimos que ela vem do EUA (claro), onde restaurantes servem, por exemplo, “sanduíche gordo” como atração. Não, isso não é legal. É nojento. Mas, como sempre, e principalmente no que diz respeito a mitos das dietas, tudo é adaptado de um jeito das dietas, tudo é adaptado de um jeito maluco, neurótico e irreal.
“Saiba aqui uma lista de sobremesas magras que vão te fazer matar a vontade de comer doces sem engordar”, diz o site de uma revista. Tratava-se de “maneiras” de comer iogurte, segundo o site, um alimento “magro”. Ao contrário do leite condensado, praticamente um obeso mórbido.
Pérola encontrada em uma famosa revista de dietas: “aprenda a deixar sua comida magra”. Espera, além de ter que emagrecer você também precisa deixar sua comida de dieta?
Pelo que entendemos, funciona mais ou menos assim: um peixe grelhado é magro, um peixe frito é gordo (sim, fritar engorda um peixe). Todas as coisas verdes são magras, mas carne de porco é muito, muito gorda mesmo. Doce de leite, gordo. Iogurte desnatado, magérrimo, praticamente um modelo de passarela.
Sim, as pessoas estão malucas e vagam por aí não só se achando gordas, mas também fazendo teorias malucas na cabeça e se culpando por cometer “gordices”. Alerta TPM: comida gorda não existe! Ou vai dizer que você já viu um brigadeiro gordo?
Revista:
TPM Ano 11 nº 123 pág. 110
POTENCIAL DE ABUSO E SURTOS PSICÓTICOS
Embora a maconha seja uma droga
recreativa relativamente benigna para a maioria dos usuários, pode ser muito
danosa durante o desenvolvimento do organismo (da fase embrionária à
adolescência) e para adultos com predisposição a doenças psiquiátricas. Além de
atuar na percepção, atenção, formação de memórias e coordenação motora, os
canabinoides da maconha agem diretamente nos sistemas neurais que regulam o
aprendizado por reforço, seja por recompensa ou punição. Assim, o consumo
crônico pode acarretar sérios problemas de motivação comportamental,
especialmente em crianças e adolescentes. Segundo a Associação Brasileira de
Psiquiatria, o uso de maconha antes dos 15 anos está relacionado ao aumento de
seis vezes na taxa de evasão escolar.
O uso abusivo de drogas é comum
entre pacientes com transtornos psiquiátricos. Por razões ainda pouco
compreendidas, pessoas com esquizofrenia, por exemplo, preferem a maconha ao
álcool ou à cocaína. Suspeita-se que, de alguma forma, a maconha alivie os
sintomas do distúrbio, mas há riscos. Um estudo feito na Alemanha, do qual
participaram quase 2.500 pessoas, mostrou que o uso crônico (durante quatro
anos) aumentou em 25% a chance de manifestar surtos psicóticos em indivíduos
com predisposição. O efeito parece ser dose-dependente, pois o risco foi mais
pronuciado nos que usavam doses maiores. O efeito contrário não foi verificado,
isto é, quem tinha mais predisposição familiar não fumava mais maconha. Embora
essa pesquisa possa ser criticada pela dificuldade de estabelecer com rigor a
ausência de predisposição inicial para psicose, os resultados sugerem que a Cannabis aumentou em 5% a incidência de
sintomas psicóticos também em adolescentes aparentemente saudáveis.
Independente da predisposição
inicial para transtornos psicóticos, doses elevadas de maconha, sobretudo em
usuários inexperientes, podem levar a episódios agudos de ansiedade, confusão
mental e paranóia que se assemelham a surtos psicóticos. Tais sintomas
normalmente perduram apenas até o término dos efeitos inebriantes da dose
usada. Portanto, se a maconha tem a capacidade de potencializar a criatividade
em adultos saudáveis, também há riscos de exacerbar esses efeitos a ponto de
desencadear transtornos transitórios, precipitando quadros patológicos numa
minoria formada por indivíduos geneticamente suscetíveis.
Fonte: Revista Mente - Nº31- p.34
Scientific American
Prazeres
e desprazeres do álcool
Fim de tarde de um dia quente de
verão, em algum lugar da África, há 2,6 milhões de anos, quando as pessoas
vivem de caça e coleta. Um homem cansado, faminto e sedento senta-se no chão de
uma caverna e, na falta de algo melhor para comer ou beber, ingere restos já
fermentados de frutos e grãos colhidos dias antes. Em poucos minutos é invadido
por uma sensação de leve tontura e certa euforia. Ele continua a ingerir a
mistura e experimentar outra sensação – agora de relaxamento e sonolência, que
o leva a adormecer. Foram descobertos os feitos do álcool.
Entre 6000 e 5000 a .C Os sumérios,
egípcios e babilônios produzem cerveja, e os persas, vinho. A ingestão de
bebidas alcoólicas já é parte dos hábitos e da cultura de vários povos. As
sensações causadas por bebidas alcoólicas são associadas à religiosidade, á
proximidade dos deuses, e passam a fazer parte de vários rituais religiosos.
Por volta de 1800 a .C.
os sumérios escrevem o hino a Ninkasi (deus protetor das cervejarias), que é ao
mesmo tempo uma prece e uma receita para a produção de cerveja. Pessoas
embriagadas, com comportamentos inadequados, levam à formulação de normas
sociais de controle do uso das bebidas alcoólicas, restringindo-o a
determinadas quantidades, situações ou idade. Em papiros egípcios foram
encontrados hieróglifos alertando para os perigos da bebida em excesso. Na Bíblia ,
no livro do Gênesis, é mencionado que após o dilúvio Noé passou a cultivar a
terra, plantou uma vinha, se embriagou e ficou nu, sugerindo uma atitude da
embriaguez.
Por volta de 32. Jesus faz o
milagre da transformação da água em vinho em um casamento judaico. Algum tempo
depois, na última ceia, compartilha vinho com seus discípulos e atribui-lhe um
caráter simbólico (representa o seu sangue a ser derramado pelo bem da
humanidade) que serviria de inspiração para rituais religiosos que se perpetuam
até hoje nas missas católicas.
Idade Média. Os árabes inventam a
destilação, criando bebidas com maior concentração de álcool em comparação às fermentadas.
Um pouco mais tarde, com a Revolução Industrial na Inglaterra, a produção passa
a ser feita em grande escala, aumentando a proporção de pessoas embriagadas e
os problemas associados ao uso de álcool.
Séculos 20 e 21. Vários tipos de
bebidas alcoólicas são consumidos no mundo ocidental. Produzidas em escala
industrial, sua comercialização é um dos mais rentáveis segmentos da economia.
Apesar do reconhecimento dos problemas médicos e sociais decorrentes o consumo
de bebidas alcoólicas, ele é incentivado pela mídia. Em outras culturas, como a
islâmica, é proibido, considerado pecado e crime.
Esses são apenas alguns exemplos
de como as bebidas alcoólicas vêm acompanhando a humanidade. Dizem que Vinicius
de Morais teria afirmado: “Se o cachorro é o melhor amigo do homem, então o
uísque é o cachorro engarrafado”. Mas o que diz a ciência sobre esse
“companheiro da humanidade”, tido como “amigo” por uns e “vilão” por outros?
Como o álcool interage com o organismo? Que mudanças ele provoca no seu funcionamento
e na interação da pessoa com o ambiente? Algumas respostas já são conhecidas
pela ciência. Outras ainda estão sendo procuradas.
Fonte:Revista: Scientific American – nº31
p.60 e 61
DEVANEIOS DOS USUÁRIOS
Lou de Olivier chegou à
conclusão que, além de muitas variantes, a realidade virtual desenvolvida pelos
viciados, a princípio durante o consumo da droga, acaba se transformando em
realidade de vida para a maioria deles.
Essa imaturidade pode ocorrer com
usuários de maconha, mas é mais comum (e visível) entre usuários de cocaína e
crack, ou seja, que já se iniciam com cocaína ou passam, rapidamente, da
maconha ou álcool para a cocaína.
Há estudos que comprovam que pelo
fato de a adolescência ser uma fase de preparação do cérebro para a vida
adulta, qualquer exposição a drogas, neste período, pode formatar o cérebro de
maneira diferente da considerada normal.
Não poso dizer que exista um
método totalmente eficaz. Porém, posso, sim, afirmar com convicção que há
métodos que funcionam muito bem, enquanto outros apenas camuflam o problema.
É importante frisar que a
família, mesmo sendo disfuncional, nem que todos os membros sejam viciados ou
tenham graves desvios, jamais deve ser definida como facilitadora ou como
prejudicial.
OMS DESCONSIDERA QUANTIDADE E
FREQUÈNCIA
Está mais do que comprovado, por
opiniões de especialistas e resultados de pesquisas, que o tratamento adequado
para as pessoas viciadas em drogas deve ser fundamentado em carinho,
complacência e respeito.
É recomendado que se dê atenção
ao que a Ciência indica em relação aos diversos tratamentos, reservando a
internação, apenas, para casos gravíssimos, que colocam a vida do paciente ou
de familiares em risco.
O que parece incurável,
progressivo e até escravo é o grande mercado que a droga movimenta desde a
confecção, passando pelas vendas e estabelecimento do vício, até a necessidade
de tratamento contínuo.
Colocar o usuário como o
principal responsável pelo seu vício e tratamento, dar a ele o domínio da
situação como um todo e não, simplesmente, como ‘adicto’, escravo, aumentam as
chances de o tratamento obter resultados.
Revista: Psique n°84
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