A base escriturística desta devoção remonta àquele
trecho do Evangelho de João (13,23) o qual narra o reclinar-se do discípulo
amado ao peito de Jesus. Há inúmeras referências na época dos Padres da Igreja
e na Idade Média. No entanto, quem hoje vê o nome do Sagrado Coração honrar a
divisa de diversas ordens religiosas, paróquias, instituições de ensino e de
assistência social, não pode imaginar com facilidade os dramas e dificuldades
no surgimento desta devoção[1].
Após uma fase de eclipse, esta devoção ganhou novo
impulso após as visões de Santa Margarida Maria Alacoque (1647-1690),
difundidas por seu confessor São Claude de la Colombière (1673-1675) [2].
Após 150 anos de enormes dificuldades impostas especialmente pelos jansenistas e o terror da Revolução Francesa, em 1856, Pio IX instituiu a festa litúrgica do Sagrado Coração de Jesus, propondo, segundo a recomendação dos santos, a consagração do mundo ao Coração de Jesus.
Duzentos anos após Santa Margarida pedir ao Rei
Luís XIV a consagração da França, o presidente do Equador, Gabriel Garcia
Moreno, consagrou seu país em 1873, ao Coração de Jesus.
Diversos Papas incentivarem esta devoção através de
encíclicas[3]. Atualmente a festa do Sagrado Coração é celebrada 19 dias após a
solenidade de Pentecostes.
A devoção ao sagrado Coração de Jesus se difundiu
em tocantes formas de piedade popular. Em 1872, Pio IX concedeu indulgências
especiais aos que portassem o escapulário com a imagem do Sagrado Coração.
Semelhantes ao escapulário, havia também os
chamados "detentes" com a imagem do Coração de Jesus. Os católicos
que os portavam asseguram serem protegidos durante as perseguições religiosas
ou conflitos armados, como os Chouans na França, osCristeros no México e os
combatentes das grandes guerras mundiais.
A variante talvez mais tocante da piedade ao
Coração de Jesus esta na união com a devoção ao Imaculado Coração de Maria
segundo a recomendação de vários santos como, São João Eudes, Santa Margarida
Maria Alacoque, São Luís Grignion de Montfort, Santa Catarina Labouré e São
Maximiliano Kolbe.
A devoção aos Corações de Jesus e Maria é difundida
nos ritos católicos e orientais, e inclusive entre anglicanos e luteranos,
crescendo nas últimas décadas com a difusão da Medalha Milagrosa, e, sobretudo,
após a Mensagem de Fátima.
Conteúdo publicado em gaudiumpress.org, no link http://www.gaudiumpress.org/content/37670-A-origem
da-devocao-ao-Sagrado-Coracao-de-Jesus#ixzz35rPILXpv
Os Evangelhos canônicos apresentam Madalena como a
personagem feminina mais importante e controvertida. Sem contar as repetições
ela aparece doze vezes nos Evangelhos. Os Atos dos Apóstolos simplesmente
ignoram a sua pessoa.
Ela aparece como apóstola que
acompanha Jesus desde a Galiléia (Lc 8,1-3); mulher possessa de sete demônios
expulsos por Jesus,
(Mc 16,9); mulher que sustenta financeiramente a Jesus e a
serviço do Reino,( Lc 8,2) ; testemunha da morte, sepultura e ressurreição de
Jesus.
Nos escritos apócrifos, Madalena
aparece como companheira, esposa, amada de Jesus, mas não prostituta;
confidente de Jesus, mestra nos ensinamentos de Jesus.
Há um escrito apócrifo de nome
Evangelho de Maria Madalena que é uma preciosidade em informações sobre o papel
apostólico exercido por Madalena. Este texto encontrado no ano de 150 da era
cristã em versão copta ( língua de Egito). Nesses escritos Madalena aparece
como verdadeira apóstola e Jesus revela a ela ensinamentos que ela transmite a
Pedro, a André e a Mateus. Nesses escritos esses apóstolos reagem contra sua
condição de mulher e de preferida de Jesus.
Madalena ficou subestimada em seu
papel de liderança apostólica, deixando dúvida histórica sobre ela. Em 1969 a Igreja Católica
reconheceu o erro histórico na apresentação de Madalena como prostituta e pediu
desculpas sobre esse equívoco. Infelizmente esse documento não teve muita
divulgação.
O
Mensageiro de Santo Antônio
Maio / 2014
HISTÓRIA DE SÃO JOÃO BATISTA
Dia 24 de junho/ SÃO JOÃO BATISTA
História: O arcanjo Gabriel, apresentou-se diante de
Zacarias na Igreja que cuidava e disse-lhe que suas orações haviam sido ouvidas
e em conseqüência, sua mulher, que era estéril e de idade avançada, ia a
conceber e lhe daria um filho. (Lucas 1) (Mateus 11). E agregou: “Tu lhe darás
o nome de João e será para ti objeto de júbilo e alegria; muitos se regozijarão
por seu nascimento posto que será grande diante do Senhor”.
Mas Zacarias duvidou e assim perdeu a voz. Quando o
porta-voz da redenção nasceu, e Zacarias escreveu num tabuinha: “Seu nome é
João”, o sacerdote recuperou imediatamente a fala e entoou o esplêndido hino de
amor e agradecimento conhecido como “Benedictus”, que a Igreja repete
diariamente em seu ofício. São João Batista, embora concebido no Pecado
Original, foi dele purificado antes de nascer, quando sua mãe, Santa Isabel,
foi visitada pela Santíssima Virgem,
que por sua vez portava no seio o
Salvador.
Por isso, São João Batista é o único santo cujo nascimento
se comemora na Liturgia – além da própria Virgem Maria, que já foi concebida
isenta de todo pecado. Dele é difícil dizer coisa melhor do que aquela que os
Evangelhos referiram. A religiosidade popular lhe consagra cantos, danças
folclóricas e fogueiras. Isso desde o século IV. Por quê tanta devoção?
Seu nascimento é uma espécie de Natal antecipado. E sua vida
de pregador prepara a chegada de Cristo. Profeta mais vigoroso que ele, jamais
surgirá na terra. Mas ele mesmo se chama de “amigo do Esposo”, quer dizer, do
Cristo Redentor. “Este é o Elias que estava para vir”, disse Jesus,
referindo-se a São João Batista.
São Agostinho faz a observação de que a Igreja celebra a
festa dos santos na dia de sua morte, porém que no caso de São João Batista,
faz uma exceção e lhe comemora o dia de seu nascimento, porque foi santificado
na ventre sua mãe. É dele que o Messias dá testemunho: “É mais que um profeta.
É dele que está escrito: eis que envio o meu mensageiro à tua frente: ele
preparará o teu caminho diante de ti”. João Batista pregava fortemente contra a
imoralidade e a hipocrisia. Por dizer a Herodes que não era certo “dormir” com
a cunhada, foi preso apedido de Herodíades. Depois, morreu decapitado, a mando
também de Herodíades, sua cunhada e amante,
após a dança de Salomésobrinha de Herodes (Mt 14)
Oração: Deus, nosso Pai, celebramos hoje o nascimento de São
João Batista. Pela força da vossa Palavra, convertei os nossos corações: “Doce,
sonoro, ressoe o canto, minha garganta faça o pregão. Solta-me a língua, lava a
culpa, ó São João! Anjo no templo, do céu descendo, teu nascimento ao pai
comunica, de tua vida preclara fala, teu nome explica. Súbito mudo teu pai se
torna, pois da promessa, incréu, ducida: apenas nasces, renascer fazes a voz
perdida. Da mãe no seio, calado ainda, o Rei pressentes num outro vulto. E à
mãe revelas o alto mistério de Deus oculto. Louvor ao Pai, ao Filho unigênito,
e a vós, Espírito, honra também: dos dois provindes, com eles sois um Deus.
Amém.
Devoção: À pregação para a vinda do Senhor Jesus
Padroeiro: Dos injustiçados por causa da fé

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