EVANGELHO: João 7,40-53
COMENTÁRIO
”Este é o Cristo.”
O relato do Evangelho de hoje demonstra a impossibilidade de compreender Jesus quando se parte dos próprios critérios para a julgar a sua pessoa e a sua doutrina. Esta incapacidade se encontra personificada, aqui, pelos fariseus e é colada em realce no fato de que os guardas não cumpriram as suas ordens de trazer Jesus, porque ficaram impressionados pela autoridade de sua doutrina. Este reconhecimento deve-se, segundo os fariseus, a sua ignorância da lei. A multidão “maldita” não está autorizada a pensar. Deve executar obedientemente obediente as ordens de seus superiores. Muitas vezes um profeta é incomodo. Isso divide opiniões, que são sempre parciais, incompletas. As palavras, as atitudes de Jesus levam necessariamente a uma tomada de posição. Em geral, as pessoas indiferentes ou ambiciosas não reconhecem a identidade de Cristo, que só a fé pode revelar. Cristo apresenta-se como Luz e Vida. Cabe a nós descobri-lo para enxergar e viver.
REFLEXÃO
Para Jesus a lei deveria estar a serviço da vida. Por mais simples que essa afirmação possa aparecer, ela era, de fato, a preocupação de Jesus. Queriam julgá-lo pelas palavras e comentários que ouviam a respeito dele. Eles não o ouviam. E, se ouvissem, será que acreditariam no que ele dizia? Queriam prendê-lo por achar que ele queria ser Deus. Será que nós também não criamos leis para julgar os nossos irmãos e irmãs? Será que não tentamos adaptar as leis às nossas verdades? Não julguemos, não temos este poder.
O que apresentar no sacrário? Aquele que acho ser meu inimigo. Rezarei por ele.
”Senhor, ó meu Deus, é em vós que eu busco meu refúgio.”
Nenhum comentário:
Postar um comentário